O Grupo Diversidade Niterói (GDN), fundado em janeiro de 2004, teve sua primeira sede na Rua Tavares de Macedo, no bairro Icaraí. Depois de várias mudanças, atualmente, a sede está instalada na Rua Visconde do Rio Branco, nº 627, no Centro, ao lado do DCE da UFF.

 

Após tentativa de agressão contra um dos fundadores, Victor De Wolf, atualmente ocupando o cargo de Secretário de Relações Institucionais, um grupo de amigos decidiu criar uma ONG, onde pudessem promover encontros, palestras e eventos, a fim de discutir, prevenir e coibir ações homofóbicas.

 

O GDN atende, especificamente, à comunidade LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros. Em média, são 400 pessoas por mês, beneficiadas com vários tipos de atendimento.

 

Seus principais projetos são: atendimento psicológico com profissionais capacitados; ponto de cultura com oficinas de DJ, teatro e audiovisual; cyber LGBT com 4 computadores e acesso à Internet gratuito; distribuição de gel lubrificante e de preservativos.

 

O Grupo Diversidade Niterói conta com a parceria da UFF – Universidade Federal Fluminense; Secretaria Estadual de Cultura; SUPERDIR - Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos; CODIR – Coordenadoria de Direitos Difusos e Combate à Intolerância Religiosa; FAN – Fundação de Arte de Niterói e com as ONGs Pela Vidda e GTN – Grupo Transdiversidade Niterói.

 

Suas principais conquistas são o ENAC – 1º Encontro Nacional de Arte e Cultura LGBT, em 2014; Parada do Orgulho LGBT, com a participação de 100 mil pessoas; CODIR; CCLGBT – Centro de Cidadania LGBT Leste; Sala de Diversidade no Solar do Jambeiro, uma sala para exposições com a temática LGBT e principalmente, a diminuição significativa da homofobia na cidade e respeito pela cidadania LGBT.

 

Em ata, a ONG é composta pelo presidente, pelo secretário geral e pelo diretor financeiro. Os cargos sociais são compostos pelas secretarias de cultura, esporte, juventude, saúde, mulheres, comunicação, relações institucionais e por conselheiros. Todos eleitos pelos membros militantes do GDN.

 

A maior dificuldade enfrentada pela ONG é a falta de dinheiro. Ela sobrevive através de projetos e de doações dos militantes e por isso, não tem funcionários, contando apenas com voluntários, sendo 25 fixos e quando acontece a Parada do Orgulho LGBT, tem a colaboração de mais de 50 pessoas.

 

O GDN abrange, além de Niterói, as cidades de São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá e Maricá. Atualmente, o Grupo Diversidade Niterói tem como presidente, Miguel Macedo; como secretário geral, Felipe Carvalho e como diretora financeira, Rosiléa Marques.

 

A ONG não possui nenhuma mídia como blog, jornal ou revista. Já teve um blog, porém, sua última atualização foi em 2009. No momento, a divulgação de seus trabalhos é feita através do Facebook.